Maria Luísa Cunha Braamcamp Freire, esposa do patrono da nossa Escola, foi sócia fundadora e membro da Comissão Administrativa da Cruzada das Mulheres Portuguesas, uma organização feminina criada em 1916, no contexto da 1ª. Guerra Mundial, para apoiar material e moralmente os soldados mobilizados para a frente de batalha.
Sob a presidência de Elzira Dantas Machado, esposa do Presidente da República, Bernardino Machado, a Cruzada das Mulheres Portuguesas organizou uma rede de comissões e subcomissões, espalhadas pelo país, destinadas a congregar o esforço feminino para a assistência hospitalar aos soldados e o auxílio às suas famílias, sobretudo as mulheres que ficaram sem
meios de sustento e os filhos órfãos.
Com o apoio do governo, a Cruzada das Mulheres Portuguesas instalou e dirigiu uma Escola de Enfermagem, o Hospital de Campolide para assistência médica e cirúrgica no país, o Hospital Português de Hendaya, o Instituto de Reabilitação dos Mutilados de Guerra, no antigo Convento de Arroios, a Casa do Trabalho, em Xabregas, a Escola Profissional nº. 1, na Graça, a Casa de Assistência Infantil, com creche e orfanato, a Escola Agrícola Feminina, em Alcobaça, as Escolas de Rendas, em Farminhão, Setúbal e Viana do Castelo, e a Despensa Social.
Por todo o país, as mulheres acolheram bem as iniciativas da C.M.P. e ofereceram o seu contributo à causa da República e da Pátria, como médicas, enfermeiras, costureiras, professoras, educadoras, gestoras, escriturárias, dactilógrafas, funcionárias dos sectores comercial, industrial e dos serviços ou como trabalhadoras indiferenciadas.
A C.M.P. foi o elemento aglutinador da boa vontade, do trabalho, entusiasmo, energia, cooperação e inovação das mulheres portuguesas ao serviço do esforço de guerra e dos interesses de Portugal naquele momento histórico.
Por todo o país, as mulheres acolheram bem as iniciativas da C.M.P. e ofereceram o seu contributo à causa da República e da Pátria, como médicas, enfermeiras, costureiras, professoras, educadoras, gestoras, escriturárias, dactilógrafas, funcionárias dos sectores comercial, industrial e dos serviços ou como trabalhadoras indiferenciadas.
A C.M.P. foi o elemento aglutinador da boa vontade, do trabalho, entusiasmo, energia, cooperação e inovação das mulheres portuguesas ao serviço do esforço de guerra e dos interesses de Portugal naquele momento histórico.
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